terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

http://camillapreta.blogspot.com/

Quem me vê distânte
quieto
Sujere que eu não vá
tão longe
Que meu andar deselegante
é de puro mal jeito
[...]
Mas digo cá
minha preta
[...]
Também me guardo
e não é de hoje
Meu sacolejo bobo
vem de outros carnavais
Quem dera
ter o grito rouco
na manhã seguinte
Os pés doendo de tanto
pisar a dor
As mãos ardendo em palmas
que eu já não guardo mais
e está tão perto
o coração explodindo
em vozes
a transbordar peito afóra
e está tão perto
de novo
que será que será?

Um comentário:

Camilla Dias Domingues disse...

continuo "me guardando pra quando o carnaval chegar" rsrs! valeu a exposição do endereço aí no post! beijos, saudades...